Iniciativa Popular

Gritos da Liberdade

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Você, eu, milhares de pessoas sabem os seus motivos para estar nas ruas. Cada um protesta a sua própria maneira e pelas causas que acredita. Embora nem todos concordemos sobre o que deve ou não ser prioridade.

Porém, como em junho, temos um denominador comum: temos o direito de estar nas ruas. Temos o direito de nos manifestarmos. E esse direito tem sido sistematicamente violado através da violência policial.

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De ditadura e autoritarismo

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Tá circulando pela internet uma discussão quentíssima (e esquentadíssima) que rolou em vídeo entre o Rafucko, o Carioca e o Pedro Dória. A conversa é principalmente sobre mídia e o papel dos novos e tradicionais veículos nas manifestações. Acho que os três têm pontos válidos, que os três são excelentes profissionais (acompanho o Dória e o Carioca a algum tempo pra poder dizer), e que essa é uma discussão hiper complexa.

Mas queria chamar a atenção para algo em particular que o Rafucko disse em resposta ao Dória.

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Lista de movimentos da revolução

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Pessoal, estamos fazendo um levantamento dos movimentos, coletivos e páginas surgidos no último junho. Quem souber de outros nomes, deixe nos comentários que eu atualizo, ok? Se desejarem, copiem o lista e compartilhem.
Clicando sobre os nomes vocês serão direcionados para a página de cada coletivo.

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Protesto na Paulista: quando bolivianos, caras-pintadas e surdos se encontram na avenida

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Acabando de voltar da avenida Paulista no coração de São Paulo, onde me deparei com uma cena surreal.

19h30:

1. Um grupo de mais de 300 bolivianos protesta em frente ao consulado da Bolívia. Eles pedem justiça pela morte cruel de um menino de cinco anos durante um assalto. Em espanhol eles pedem a saída do cônsul e gritam “Justicia paraguaya!” (foi o que eu entendi). A maioria é de homens jovens e há algumas mães que carregam bebês no colo. Umas três bandeiras da Bolívia são agitadas em meio às pessoas. Leia o resto deste post »

Aqueles que não ouvem a revolução*

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Revolução para todos
Revolução para todos

Assim como a maioria de vocês (acredito eu), fiquei extremamente tocada com o que vem acontecendo nas ruas todos os dias. Não são só manifestações, a atmosfera mudou, o nosso modo de pensar mudou. A diferença se vê nas conversas de bar, no papo com o porteiro, no conselho do garçom e, principalmente nas redes sociais.

Depois de tudo o que aconteceu em São Paulo no dia 13 de junho, a internet se consolidou como uma das mais importantes ferramentas de informação. Se eu soubesse contar o futuro, diria que esse foi o dia em que as redes sociais ultrapassaram a TV. Ultrapassaram porque nossos teclados foram mais velozes, nossas câmeras mais ágeis e o desejo de compartilhar a informação, a verdadeira informação, sem filtros, foi mais intenso. Leia o resto deste post »

Apontamentos após a (primeira) vitória das ruas de SP

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Paulista lotada no dia 18: pressão popular que deu certo
Paulista lotada no dia 18: pressão popular que deu certo

Sobre o rumo das discussões sobre o transporte coletivo:

1. A grande questão agora é quem vai pagar a redução da tarifa.
Permitir que a prefeitura ou o governo do estado tire investimentos de áreas como saúde e educação ou mesmo eleve os impostos para cobrir o gasto é trocar 6 por meia dúzia. É importante que o custo seja reduzido para o cidadão. Hoje, o preço do transporte público é pago por três setores: o governo (prefeitura no caso dos ônibus e estado no caso do metrô), empresas e os passageiros. Cada um entra com uma parte, sendo que hoje a divisão é assim:
10% – empresas
20% – governo
70% – passageiro
É esse equilíbrio que tem que se alterar. Em cidades da Europa, cerca de 60% da passagem é subsidiada pelo governo, o que permite que se tenha um transporte público de qualidade e com custos relativamente baixos. Leia o resto deste post »

Diálogos em tempos de revolta popular

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Depois da manifestação linda e maravilhosa de ontem, dá pra ver que a rotina de SP mudou.

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No supermercado:
Açougueiro: -Esse presunto nem tá tão caro, é R$ 20 o kg.
Eu: – Bom, vai sair mais barato que o ônibus né?
Açougueiro: -É verdade, o ônibus tá de matar. (…) Vai ter manifestação hoje?
Eu: – às 17hs, na praça da Sé. Vamos?
Açougueiro: – Olha, vou ver se vou sim, que do jeito que tá, não dá mais.

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Todos às ruas!

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Precisa falar alguma coisa mais?

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Para entender o que aconteceu no 13 de junho:

E mais:
Do sonho ao vandalismo e à brutalidade (excelente reportagem da ISTOÉ)

24 momentos do 13 de junho que você não vê na TV

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Você precisar de mais argumentos, uma coletânea dos melhores textos:

O pior relato do 13 de junho (policiais deixaram manifestante semi-nua no meio da rua)

Sopro de primavera antes da festa da Fifa

Manifestações de apoio marcadas na Europa

Governo de Minas proíbe manifestações em todo o estado

Milhares já escolheram os sapatos que não vão apertar (sobre a cobertura da mídia)

O lado do policial

Página do evento de hoje em SP (Facebook)

A hora é agora! Se você mora em São Paulo, encontre-nos hoje (17 de junho) no Largo da Batata às 17h. Se você mora em outra cidade, informe-se sobre os protestos que ocorrerão ou organize-os. Se você tiver medo de participar (é normal), coloque um pano branco na janela em solidariedade às vítimas da PM.

Pelo direito a um transporte público de qualidade!

Pelo direito à manifestação sem repressão!

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Por que é bacana parar a Paulista

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Se a tarifa não baixar, olê olê olá/ a cidade vai para-ar!

Oh, wait!

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A cidade já parou, baby

Eu não fui nas manifestações pela redução das tarifas do transporte público que estão acontecendo em São Paulo porque sou uma escrava da informação estava em casa trabalhando. Mesmo assim, acho válido dar a minha contribuição expandindo o tema.

Em primeiro lugar, o que tem dado mais o que falar: o quebra-quebra e as pichações.

Pessoalmente eu não concordo. Acho que a depredação devia ter sido evitada não só pelo estrago, mas principalmente porque quem discorda do movimento fica na ladainha do disco arranhado de “eles são vândalos, eles são vândalos” e a discussão do que realmente importa fica em segundo plano.

Mas como em tudo na vida, existem mais que dois lados da questão, como exemplifica o historiador Idelber Avelar:

Você gosta do seu 13° salário? Sangue pra c****** jorrou para que você o tivesse. Curte as suas férias? Estude História e descubra que elas foram conquistadas na porrada. Acha bacana ter o direito de votar? Muito mais do que janelas foram quebradas para que você o tivesse. É mais que justo ter o direito de se divorciar de alguém com quem você não quer mais viver? Protestos violentos aconteceram para que isso se conquistasse também.

Então, se você acha legal e justo ter 13° salário, férias, divórcio, voto e direito à greve, poupe-nos do mimimi porque meia dúzia de janelas foram quebradas em protesto. Nenhuma das garantias democráticas que você tem hoje foi conquistada sem que algo muito mais violento acontecesse.”

Outra questão no tópico: alguns jornais e sites talvez tenham exagerado ou deliberadamente errado na cobertura e focado só no quebra-quebra. Alguns manifestantes disseram inclusive que foram retratados como vândalos, mesmo tendo agido no sentido de preservar o patrimônio. E há vídeos para provar.

Quando o quebra-quebra é em Paris, é hype! (baderneiros pelo casamento gay na capital francesa)
Quando o quebra-quebra é em Paris, aí é hype! (baderneiros pelo casamento gay na capital francesa)

Superado este ponto, vamos ao que realmente interessa.

As pessoas têm reclamado que ficaram horas paradas por causa das manifestações que fecharam três das principais avenidas de São Paulo e ecoaram no Rio de Janeiro, Natal, Goiânia e Porto Alegre. E sim, eu também fiquei presa no trânsito gerado pela manifestação e perdi a reserva em um restaurante. Mas o raciocínio é o seguinte:

1 – As pessoas reclamaram que ficaram paradas por causa da manifestação e perderam trabalho/compromisso.

2 – Portanto essas pessoas, motoristas ou passageiros de ônibus, se sentem prejudicadas quando o trânsito fica lento.

3 – O trânsito é lento nas cidades grandes, entre outros fatores, por causa da má distribuição dos imóveis e da quantidade de carros nas ruas, sendo que:

4 – Se mais pessoas usassem o transporte público, menos carros haveria nas ruas e o trânsito fluiria melhor, uma vez que 40 pessoas dentro de um ônibus ocupam menos espaço do que 40 carros, sem contar o metrô, que ocupa espaço quase zero no solo. Porém:

5 – Um dos fatores que as pessoas levam em conta ao adotar ou não o meio de transporte público, além de conforto e facilidade de acesso é justamente o PREÇO.

Ou seja: as pessoas estão parando o trânsito hoje para que o trânsito melhore amanhã, para todos, motoristas e passageiros de ônibus. Pare e pense: você não pode dar um dia da sua rotina em prol da melhoria na vida de milhões de pessoas por vários dias???

Entendo que as pessoas coloquem o bem-estar real de si mesmas antes de um bem-estar abstrato de toda a sociedade. Mas que as pessoas prefiram sacrificar um possível bem-estar duradouro no futuro porque querem chegar em casa logo, isso realmente não entra na minha cabeça.

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Como sempre, falaremos mais sobre transporte público. Por enquanto fiquem com estas leituras obrigatórias:

Protestar no Facebook não adianta nada, o negócio é fechar avenida (Carta Capital)

O protesto que eu não vi pela TV (um relato lindo de quem foi na manifestação)

– O preço do ônibus aumentaria se as pessoas se importassem? (reportagem sobre quem paga a conta)

Brasil se levanta en protesta contra el aumento de los precios del transporte (matéria do jornal espanhol El País)

Financie pequenos agricultores e empresários

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Às vezes, tudo o que uma pessoa precisa é de um pequeno empurrãozinho financeiro para começar seu negócio. Algo da ordem de R$ 5 mil ou até mesmo R$ 500,00 para comprar suprimentos e montar uma lojinha. O que acontece é que muitas vezes esses micro micro agricultores ou empresários ao redor do mundo não têm sequer uma conta no banco, que dirá acesso a crédito na praça.

É aí que surgiu o microcrédito, um conceito que surgiu na Índia e tem como objetivo dar esse voto de confiança inicial que essas pessoas precisam.

Mas e você com isso? Você agora pode colaborar emprestando dinheiro para as companhias de microcrédito. Funciona assim: você entra no site da Kiva e escolhe um projeto para financiar. As quantias variam, mas é possível começar com 25 dólares. A Kiva empresta esse dinheiro para um empresa de microcrédito local e quando a quantia desejada for atingida, esse dinheiro é emprestado para o pequeno agricultor ou comerciante (a maioria dos projetos estão na África ou países mais pobres da América Latina). Quando o agricultor conseguir fazer seu dinheiro render, ele paga o empréstimo de volta e você também recebe o seu dinheiro de volta.

E então pode financiar mais um projeto e fazer tudo girar novamente.

Um bilhão se ergue em São Paulo

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Uma em cada três mulheres será espancada ou estuprada durante a sua vida. Considerando que o mundo tem mais de 3 bilhões de pessoas do sexo feminino, isso dá pelo menos 1 bilhão de mulheres feridas.

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Um bilhão de mulheres violadas é uma atrocidade.

Mas um bilhão de mulheres dançando é uma revolução.

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Nesse sábado, 16 de fevereiro, mulheres e homens de São Paulo se erguerão pelo fim da violência contra a mulher.

E você?

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Página do evento no Facebook
Site oficial
Evento em Recife
Evento em Curitiba

Reclame dos serviços públicos

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Já falei aqui do Reclame Aqui, que me ajudou inclusive no caso da Ricardo Eletro.

Agora o mesmo portal lançou uma ferramenta para os cidadãos reclamarem dos serviços da cidade. O Reclame Aqui Cidades.

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Ainda é um serviço que está no início, mas quanto mais pessoas usarem, mais pressionada as prefeituras vão se sentir a responder e criar uma estrutura melhor de atendimento ao cidadão.

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O trânsito é o campeão de reclamações de São Paulo. Quem está surpreso?

 

Leia outros posts sobre cidades e serviços públicos:
A Classe Média e o SUS
Multa Moral
Ocupando a Cidade

Pagando para poluir

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Quando o mercado de créditos de carbono surgiu, muita gente ficou satisfeita. Afinal, que ideia melhor do que dividir a quantidade total de carbono que podemos emitir em pequenas porções que podem ser trocadas?
Anie Leonard, minha heroína pessoal, lança mão mais uma vez de desenhos fofinhos para explicar porque essa não é uma boa ideia.

Vale a pena ver também:
A história das coisas
A história da crise
Projeto A história das coisas (inglês)

Belo Monte: a gota d’água

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O movimento contra a construção da usina de Belo Monte ganhou aliados poderosos: atores globais!

Ei dona Dilma e pessoal do “desenvolvimento acima de tudo”: vocês a acham que podem tudo? O povo pode mais! (tá ok, empolguei)

É a Gota D’ Água +10 from Movimento Gota d’ Agua on Vimeo.

Vale a pena entrar no site Gota D’água e assinar o manifesto.

Também vale conhecer o blog Belo Monte de Violências, do brilhante procurador da República no Pará, Felício Pontes Jr. Por si só esse site já vale outro post.

Um olhar sobre a crise grega – ou: Sobre números e pessoas

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Por Barry Yanowitz
Occupy Wall Street

A Grécia está passando um mau bocado. Eu sei que é difícil para nós, que moramos em um país emergente, entender todo fuzuê sobre a crise econômica europeia. Afinal, o salário mínimo grego (que é o menor da Europa), vale cerca de 700 euros, contra uns 250 euros que recebem os trabalhadores brasileiros. Na Itália, quando são demitidos, os trabalhadores têm direito a um bom auxílio por dois anos. Os europeus têm a melhor infraestrutura, os melhores serviços, as melhores habitações. Então do que reclamam? Para mim também foi difícil entender no início. Mas o que está em jogo na Europa não é só um estilo de vida luxuoso.

Há algumas décadas, o Velho Mundo parecia ter atingido o equilíbrio ideal entre políticas sociais e uma sólida economia de mercado. Os países enriqueceram e o povo prosperou. Direitos dos trabalhadores e de minorias foram consolidados. A violência caiu e a expectativa de vida disparou. Mas a crise que abalou a economia americana desde 2008 vem fazendo com que a balança pese para o lado das grandes corporações.

A maioria dos países da zona do euro tem déficit orçamentário, ou seja: gasta mais do que ganha. Qualquer dona de casa sabe que isso significa enfiar a cara nas dívidas. Não deu outra. Quebrados, países como Portugal, Irlanda e Grécia se viram obrigados a pedir empréstimos de emergência. O FMI, o Banco Central Europeu e a União Europeia ajudaram. Mas em troca têm cobrado políticas de austeridade que ajudem a garantir que a dívida dos países será paga sem prejudicar a estabilidade do euro.

by *Bloco
Protesto português

Os governos passaram então a cortar gastos públicos, o que significa cortes de empregos e programas sociais e redução no valor de salários e aposentadorias. Ou seja: várias conquistas que garantem a qualidade de vida dos cidadãos europeus começam a se desfazer. Conversando com um amigo grego, eu perguntei: “mas vocês não têm uma constituição que garanta que esses direitos não possam ser mudados?” Ele disse que estão querendo alterar a lei para permitir que isso seja feito.

Imagine você se, ao invés de aumentar, resolvem reduzir os salários dos professores públicos. Pois é. O caminho é mais ou menos por aí. Se todo mundo estivesse apertando os cintos pelo bem do país, até que daria para aguentar. Mas o que tem deixado as pessoas indignadas é justamente o fato de se estar cobrando da população para se dar aos grandes credores e especuladores (leia-se: bancos e acionistas). E mais: sem nenhum tipo de consulta. É como disse o deputado português do Parlamento Europeu, Miguel Portas, no vídeo abaixo. “Ficou muito claro que foi a dupla de Sarkozy [o presidente francês] e da senhora Merkel [a chanceler alemã], a dupla “Merkozy”, que tomou todas as decisões pelos gregos. E nenhum povo gosta de ser mandado, espezinhado e tratado como se valesse muito menos que os mercados financeiros”.

O resultado? Protestos em massa, é claro. Não só na Grécia, Irlanda e Portugal. Até em Nova York surgiu o movimento “Occupy Wall Street“. Porém, quando o primeiro-ministro grego “teve um momento de sanidade”, como diz Miguel Portas, e convocou um referendo, foi duramente criticado. Diz o deputado: “o que aconteceu na Grécia ao longo desta semana não foi, ao contrário do que muitos comentadores disseram, um atitude absurda e esdrúxula de um primeiro ministro instável e que resolveu propor um referendo num momento de desespero. Jamais um primeiro-ministro proporia ao seu povo um referendo, não fosse o fato de ele se sentir absolutamente entalado entre, por um lado as imposições dos programas de austeridade vindos dos credores e por outro lado um povo que já está muito castigado e indignado”.

by how will i ever
Protesto grego

Ele coloca as coisas de um modo bem claro: “os líderes políticos ouvem todos os dias os mercados financeiros. Acordam todos os dias a saber como estão as bolsas. Mas ai se algum deles quer ouvir o povo!”. Seriam a democracia e o mercado financeiro inconciliáveis?

O pior é que, querendo ou não, a Europa Ocidental é o modelo para o resto do mundo. Nesse momento, esse modelo parece estar tomando uma direção vergonhosa. Vale a pena sacrificar o bem-estar social de alguns países para salvar o euro? Conseguirá o povo – europeu ou não – fazer oposição a essas políticas a ponto de impedí-las?

São cenas dos próximos capítulos.

Vale a pena ver também:

O divórcio entre capitalismo e democracia – Luis Nassif

Infográfico da BBC que explica direitinho

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Gostou deste post? Leia mais:
Um comentário sobre a crise grega
O manifesto de José Saramago
O fio da história

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