polícia militar
Gritos da Liberdade
Você, eu, milhares de pessoas sabem os seus motivos para estar nas ruas. Cada um protesta a sua própria maneira e pelas causas que acredita. Embora nem todos concordemos sobre o que deve ou não ser prioridade.
Porém, como em junho, temos um denominador comum: temos o direito de estar nas ruas. Temos o direito de nos manifestarmos. E esse direito tem sido sistematicamente violado através da violência policial.
De ditadura e autoritarismo
Tá circulando pela internet uma discussão quentíssima (e esquentadíssima) que rolou em vídeo entre o Rafucko, o Carioca e o Pedro Dória. A conversa é principalmente sobre mídia e o papel dos novos e tradicionais veículos nas manifestações. Acho que os três têm pontos válidos, que os três são excelentes profissionais (acompanho o Dória e o Carioca a algum tempo pra poder dizer), e que essa é uma discussão hiper complexa.
Mas queria chamar a atenção para algo em particular que o Rafucko disse em resposta ao Dória.
A PM tem que acabar
A investigação da Promotoria de Justiça confirmou o que a maioria já desconfiava: o servente de pedreiro Amarildo de Souza, pai de seis filhos, arrimo de família, morador da favela da Rocinha e pescador nas horas vagas, foi torturado até a morte por policiais da Unidade de Polícia supostamente Pacificadora. Portador de epilepsia, ele não resistiu aos choques elétricos que se seguiram à tortura com o saco plástico. Seu corpo foi ocultado pelos policiais, que disseram que ele havia deixado a unidade a pé.
Eu gostaria de estar surpresa. Eu gostaria de estar chocada. Mas infelizmente esse cenário não é exatamente novo. Que a PM tortura e mata pobres na favela, todo mundo já sabia. Por quê então não fizemos nada???