Boas iniciativas

Perdoe o seu ladrão

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Clica que você chega no grupo!
Clica que você chega no grupo!

Um desses eu ouvi que enquanto você guarda ódio de uma pessoa, você continua tendo uma ligação com ela.
Você conseguiria deixar o ódio pelo seu ladrão ir embora?

A Bruna Caldeira está tentando perdoar o ladrão que roubou a casa dela. Não vai ser fácil, já que ele levou um notebook com trabalhos de oito anos de atuação como designer gráfica. O ódio e a ideia de perdoar mexeram tanto com ela que ela criou uma página no Facebook pra ajudar mais gente a deixaro sentimento ir embora. O que não significa, é claro, que o cara não tenha que ser punido.

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Outubro Rosa (ou: toque seus peitos)

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Ah, se as mulheres prestassem tanta atenção aos seus peitos quanto os homens…

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Outubro é o mês dedicado à prevenção do câncer de mama. Estão rolando campanhas lindas por aí, todas cor-de-rosa. =)

É o seguinte: o câncer de mama é o segundo mais frequente do mundo. A estimativa é que neste ano mais de 52 mil brasileiras morram pela doença. Sem falar nas que sobrevivem, mas têm que passar pelo processo super doloroso de reconstrução das mamas.

Acontece que o câncer de mama é muito fácil de ser detectado. Para quem não conhece, vai uma cola do auto-exame aí embaixo, feito pelo Plush Blush. Além disso, é importante fazer uma mamografia anual, principalmente as mulheres acima de 35 anos. Esse exame consegue detectar tumores bem pequenos, e nesse estágio a chance de cura é de 95%!

No Brasil a mortalidade é muito alta, principalmente porque as mulheres deixam de fazer esses exames e o tumor só é detectado quando está do tamanho de uma bola de golfe (ok, exagerei). Mas é sério. Meninas, aproveitem o mês para marcar sua mamografia anual. Estamos chamando esse dia de “dia rosa”. Fofo.

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Então reserve seu dia rosa e encha o saco incentive mãe, filhas, irmãs, avós, tias, primas, amigas e colegas a fazerem o mesmo.

E pra quem quiser conhecer mais sobre o tema e ler histórias bacanas:

Pesquisa da Avon, mostra que o amor é fundamental para a cura
 História da Simone Mozzilli
 Site do Outubro Rosa no Brasil
 Seção do blog Plush Blush dedicada ao tema
 Videozinhos divertidos sobre o tema

De sapos a gatos

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Lucy antes…

Essa primeira foto foi tirada em fevereiro, no dia que eu resgatei a Lucy. Ela estava magrinha, imunda e esfomeada. De lá pra cá ela foi castrada, vacinada, vermifugada, bem alimentada e o principal: ganhou um local seguro para morar e muitos cafunés. Quatro meses depois, eis o resultado:

… e depois

Essa foto de celular não faz jus ao quanto ela está linda e feliz. É um poço de carinho. Pede colo todo dia e criou o hábito de fazer manha quando eu estou de saída pro trabalho. Brinca de lutinha e de pega-pega com as minhas gatas o dia inteiro. Sinceramente, meu coração aperta muito quando penso em doá-la. Como é que eu entrego essa criaturinha para um estranho?

ooohhh

Quando mostrei essa foto para o dono da banca (que se preocupa e pergunta todo dia sobre ela), ele chegou até a perguntar se era a mesma.

Essa comparação é para mostrar o quanto vale a pena ajudar um animal que vive nas ruas, que sofre. A gratidão deles por nós não tem medida. E o meu caso é ainda bem sem graça se comparado a alguns que já aconteceram na AUG. Outro dia vimos uma gata que antes era super agressiva (a ponto de atacar quando as voluntárias tentavam vaciná-la e medicá-la) se desmanchar de dengos diante dos carinhos da sua nova dona. O fato de se sentirem protegidos e amados é tão importante para os animais, que muitos deles mudam de personalidade na casa da família que o adotou.

Em tempo: a AUG está com uma campanha do agasalho para animais. Vale a pena participar.

**ATUALIZAÇÃO:
É claro que no final ela foi adotada. Por mim. A Lucy é minha e ninguém tasca!

Financie quem você acredita

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Conseguir financiamentos para projetos sociais é um problema. Apesar de a bondade ser difundida pelo país como algo positivo, nenhuma empresa ou investidor está disposto a liberar a grana sem ter algo em troca. Para quem tem pequenos projetos então, a missão parece impossível.

Mas existem agora ferramentas na internet (sempre ela!) que permite que pessoas como eu ou você financie pequenos projetos. Uma delas é o site Catarse. Na química, catarse é o elemento ou o processo que tem a função de acelerar uma reação. E é essa bem a função dessa iniciativa: fazer ideias bacanas decolarem.

Eu ajudei um projeto que se chama “A Fantabulosa Caixa de Livros“, uma coletânea de livros infantis que falam sobre meio ambiente. Em qualquer um dos projetos, você pode ajudar sem esperar nada em troca, ou pode escolher um “prêmio” pela sua doação. Caso a meta não seja atingida dentro do prazo, você recebe o dinheiro de volta para aplicar em outras iniciativas do site.

Bacana, não?

Fique muito bravo!

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E faça algo.

1.000.000.000 de pessoas no mundo estão neste momento com tanta fome que não têm forças nem para chorar. 1.000.000.000 de seres como eu e você estão acostumados a acordar e dormir com o estômago doendo, e sem a certeza de que poderão aplacar essa dor. 1.000.000.000 de homens, crianças e mulheres são personagens da história na qual a mãe tem que decidir entre se alimentar ou alimentar a seus filhos.

1 bilhão. Isso é um sexto da população mundial. São mais de cinco Brasis inteiros com fome. É muita gente com fome. Como isso não é uma prioridade mundial??

Existe uma petição internacional para que isso seja exigido. Tá ok, como se os EUA fossem de repente destinar todo o dinheiro que usam em armamentos para tirar a barriga dos pobres da miséria. Eu sei, é utópico acabar com a fome no mundo. Mas nós temos que começar a acreditar. Temos que voltar a nos importar, temos que ficar p*** de raiva por isso estar acontecendo e tomar uma atitude!

Temos que começar a pedir. Temos que começar a falar sobre isso, temos que encher o saco de todo mundo. Porque, quem, em sã consciência deixaria que isso continue a acontecer sem tomar uma atitude a respeito?

Quer uma ação simples, do tamanho diametralmente oposto à sua preguiça? Simplesmente assine.

Foi mal, tou com raiva.

Comunidade de Saúde

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Quando mudamos de cidade, uma das coisas que ficam para trás são seus contatos médicos. Aquele exame de rotina com o oculista que você frequenta desde criança, ou aquele médico que resolveu o problema da sua mãe e te ajuda quando você tem algo parecido, não existem mais. Mas, numa cidade totalmente estranha, como encontrar bons profissionais que atendam pelo seu convênio e não fiquem a 40 km da sua casa?
Quebrei a cabeça durante algum tempo e encontrei uma ferramenta super útil. É o site Help Saúde, que congrega médicos por especialidade, convênio e local. Se você gostar do atendimento, há um botão que permite recomendar o profissional. Pena que não dá para fazer comentários sobre os médicos e hospitais.

A história por trás do Creative Commons

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Você sabe o que é Creative Commons? Já ouviu falar de Copy Left? E de licença livre?

Esse videozinho é muito bacana de assistir e pode te dar respostas a essas questões:

Haiti: como ajudar

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No dia 12 de janeiro deste ano, Porto Príncipe, a capital do Haiti, ficou coberta de cal e sangue. “A cidade parecia uma nuvem de poeira” contou um brasileiro que estava no local. Um terremoto de magnitude 7,3 na escala Richter atingiu uma das regiões mais populosas do país. Os mortos chegam a 14 mil, e a tragédia já é a quarta maior na história dos terremotos na América Latina.

Pais, mães, filhos, namorados, sobrinhos e amigos vagam nas ruas tentando encontrar quem amam. No blog de um grupo de estudantes da Unicamp, que está no local, diz que “desde ontem a população dorme nas ruas, e períodos de silêncio são entrecortados por cânticos e clamores, sobretudo após os tremores”.

O Brasil também sofreu grandes perdas: além de 11 militares que estavam a serviço no país, morreu Zilda Arns, uma mulher de 75 anos que salvou milhares de crianças com a simplicidade de um soro caseiro, e que estava ali voluntariamente. Ela foi a criadora das Pastorais da Criança e dos Idosos.

Há várias formas de ajudar, sobretudo enviando dinheiro:

Cartão de crédito

No site da Oxfam America, é possível doar quantias de US$ 35 a US$ 5 mil.

No Yele Haiti Fund, você colabora apenas uma vez ou pode criar um plano de pagamento. As quantias fizas vão de US$ 25 a US$ 300, mas é possível doar mais.

A Cruz Vermelha dos Estados Unidos e a Mercy Corps também aceitam doações pelo site.

Depósito bancário

A ONG Viva Rio, que desenvolve projetos no Haiti, abriu uma conta para arrecadar doações:

Banco do Brasil
Agência 1769-8
Conta 5113-6

A Cruz Vermelha do Brasil também está recebendo fundos para ajudar as vítimas:

Banco HSBC
Agência 1276
Conta 14526 – 84
CNPJ 04.359688/0001-51.

Essas informações foram retiradas do Estadão, portanto, acredito que são verídicas. Mas eles alertam:

Cuidado com fraudes

O FBI soltou um comunicado na quarta-feira, 13, alertando para as pessoas tomarem cuidado com falsas campanhas de caridade na internet. “As tragédias anteriores trouxeram indivíduos com intenções criminosas para solicitar contribuições”, afirmou.

Na nota, o FBI dá dicas para “ter olho crítico” e conseguir reconhecer uma campanha de caridade falsa.

O Estadão também traz uma comparação mostrando como ficou o palácio presidencial:

Fotos: AP e Reuters. Montagem: Estadão

.Mais do que edifícios, o centro político do Haiti foi atingido. O Congresso também sofreu sérios danos, abalando ainda mais a estabilidade da primeira república negra do mundo.

Otávio Calegari Jorge, um dos brasileiros da Unicamp que está lá, traz uma nova noção ao que poderia parecer apenas mais uma tragédia: “O que presenciamos ontem no Haiti foi muito mais do que um forte terremoto. Foi a destruição do centro de um país sempre renegado pelo mundo. Foi o resultado de intervenções, massacres e ocupações que sempre tentaram calar a primeira república negra do mundo. Os haitianos pagam diariamente por esta ousadia”.

Agora podemos ajudar. Mas e daqui a um ano, ainda vamos nos lembrar do Haiti? É nisso que vale a pena pensar.

Atualização:

Os posts no blog dos pesquisadpores da Unicamp são realmente únicos por sua visão do que ocorreu e do que vai ficar. Tomo a liberdade de transcrever mais um trecho:

“A ONU gasta  meio bilhão de dólares por ano para fazer do Haiti um teste de guerra. Ontem pela manhã estivemos no BRABATT, o principal Batalhão Brasileiro da Minustah. Quando questionado sobre o interesse militar brasileiro na ocupação haitiana, Coronel Bernardes não titubeou: o Haiti, sem dúvida, serve de laboratório (exatamente, laboratório) para os militares brasileiros conterem as rebeliões nas favelas cariocas. Infelizmente isto é o melhor que podemos fazer a este país.

Hoje, dia 13 de janeiro, o povo haitiano está se perguntando mais do que nunca: onde está a Minustah quando precisamos dela?

Posso responder a esta pergunta: a Minustah está removendo os escombros dos hotéis de luxo onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros. (…) A realidade, no entanto, já nos mostra o desfecho dessa tragédia – o povo haitiano será o último a ser atendido, e se possível. O que vimos pela cidade hoje e o que ouvimos dos haitianos é: estamos abandonados.”

Projeto Enchentes

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O projeto traz um mapa colaborativo

Depois desses últimos desastres que se repetem nesse início de ano, e que mataram pelo menos 52 pessoas que estavam comemorando o reveillon, surgiu uma iniciativa bacana na internet.

Trata-se do Projeto Enchentes. Com uma movimentação que começou no Twitter com a @cristalk, a ideia foi crescendo e ganhou espaço próprio na rede.

O objetivo é reunir informações sobre desastres decorrentes das chuvas, locais de entrega de doações, áreas de risco, rotas alternativas e outros serviços úteis. Um destaque é o mapa colaborativo. Todos podem alterar o aplicativo do Google Maps para adicionar novas localidades envolvidas.

O projeto aliás, pede a colaboração de todos. Quem tiver vídeos, fotos, informações e puder ajudar, é bem-vindo.

Todos por um

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Juntos fica possível

Em Divinópolis, cidade do interior de Minas Gerais, no dia 7 de outubro, mais uma criança nascia no hospital São João de Deus. Era uma menina, que aos poucos revelou que não era como as outras. Yasmin nasceu com catarata congênita bilateral, um tipo raro de doença que pode deixá-la cega. Existe cura, que é uma cirurgia que custa de R$ 5.000,00 a R$ 8.000,00.

A quantia é impossível de ser paga pela mãe, que tenta desesperadamente marcar o procedimento via saúde pública. O pior é que o bebê tem que ser operado em até três meses, ou passará a vida no escuro.

Esse podia ser apenas mais um caso, daqueles que aparecem na TV. Mas dessa vez alguém decidiu ajudar. Alguns amigos de Belo Horizonte viram a notícia no jornal e decidiram arrecadar o dinheiro a tempo para Yasmin fazer a cirurgia. Montaram um blog, o Juntos Fica Possível e iniciaram uma vaquinha on-line.

Pra mostrar que a internet é só uma ferramenta. A diferença está em quem usa.

Doe comida com um clique!

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Responda às perguntas e doe comida!
Responda às perguntas e doe comida!

No mesmo estilo do Free Kibble Kat, o Free Rice tem como foco as pessoas.

Tudo o que você tem a fazer é responder a uma questão de múltipla escolha. Se acertar, doa 10 grãos de arroz para o Programa de Alimentação das Nações Unidas.

É bacana, que você pode ir juntando tigelas e mais tigelas de arroz. A parte ruim é que você só doa quando acerta. Mas como as questões se repetem, dá pra aprender um pouco também.

O quiz é em inglês, e traz sinônimos de palavras. Algumas fáceis pra quem entende a língua, outras difíceis.

Fica a dica!

Peace One Day – O dia da Paz

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Esse é o Jeremy, e ele percorreu meio mundo para obter a paz por um dia
Esse é o Jeremy, e ele percorreu meio mundo para obter a paz por um dia

Jeremy Gilley era um cara normal, sem grandes aspirações. Ele ganhava a vida fazendo documentários. Depois de ver crianças massacradas e pessoas sem nenhuma perspectiva em meio às inúmeras guerras do globo, surgiu uma pergunta: por que não existe o “Dia da Paz“?

Afinal, existe o dia dos pais, das mães, das crianças, das secretárias, dos professores, dos jornalistas, dos psicólogos, da árvore, do estudante, e por que uma coisa tão fundamental como a paz não tinha um dia dedicado a ela?

Pesquisando, ele descobriu que a paz realmente tinha um dia, a terceira terça-feira de setembro, instituído pela ONU (a Organização das Nações Unidas) nos anos 80. O fato era que ninguém conhecia ou levava essa data a sério.

Determinado, ele visitou dezenas de pessoas, entre elas Kofi Annan, secretário-geral da ONU à época. Assim, conseguiu o apoio oficial da Costa Rica e do Reino Unido para apresentar uma mudança na resolução que criava o dia da paz, transformando a data – 21 de setembro –  em um dia de cessar-fogo global.

Seu sonho é que todas as guerras, combates, guerrilhas e ataques ao redor do mundo parem por 24 horas no dia 21 de setembro. Que ao menos por um dia nenhuma bala seja disparada, que niguém seja morto ou perca alguém que ama por causa de uma guerra. Ele disse que nunca houve um dia no qual ninguém tenha sido morto em uma guerra.

Desde então, ele criou o projeto PeaceOneDay, e está numa cruzada global, literalmente, para que o dia da paz funcione, efetivamente. Em 2007, ele conseguiu o apoio de Angelina Jolie e Jude Law. Jude Law chegou a ir ao Afeganistão com Jeremy, onde o dia da paz seria instalado, simplesmente o último lugar da terra em que se pensaria em um cessar-fogo.

Com o apoio de uma representante da Unicef, que teve a idéia de aproveitar o dia da paz para vacinar crianças em áreas inacessíveis devido aos conflitos, Jude e Jeremy percorreram o Afeganistão, falaram com professores, líderes tribais, políticos, representantes, mídia e qualquer um que estivesse na frente.

Resultado: eles conseguiram o apoio não menos que da Coca-Cola, da Puma e do Taleban. O representante do Taleban no Afeganistão enviou uma carta falando que no dia 21 de setembro nenhum carro oficial seria atacado, para que crianças de áreas inacessíveis pudessem ser vacinadas!

E assim foi. No dia 21 de setembro de 2007, o Dia da Paz, nenhum carro oficial que ultrapassou as fronteiras dos domínios dos Talebans foi atacado. Em todo o mundo, o dia da paz foi celebrado, com festas, músicas e esporte. O resultado dessa empreitada está nesse documentário: The Day After Peace.

E Jeremy fez o vídeo porque se me contassem, realmente, eu não acreditaria. Ele o fez pra mostrar que é possível. Esse ano, o dia já passou, fiquei sabendo um pouco tarde demais. Mas porque não fazer todo dia o seu dia da paz?

Doe Sangue Agora

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dica do Dia de Folga, da Lu Monte.

doe-sangueTem forma mais sustentável de dar a sua contribuição pro mundo do que doar sangue? Você pode salvar uma vida, sem perder nada menos do que uma hora da sua semana. Você não fica anêmico, não pega doença, e ainda ganha exames e lanchinho grátis! 

Existem algumas restrições, afinal, seu sangue vai correr nas veias de alguém já debilitado:
– você deve ter mais de 50 kg
– não correr risco de pegar Aids, hepatite, sífilis e doença de chagas (em alguns centros, eles já descartam quem teve mais de três parceiros sexuais nos últimos 12 meses)
–  não ser usuário de drogas (alguns centros descartam usuários de qualquer tipo de medicamento, menos anticoncepcionais)
– não estar grávida ou amamentando
– não ter tido hepatite depois dos 10 anos de idade.

O tipo de sangue mais desejado é o O-, por ser doador universal. Pra incentivar a doação entre jovens, a Cruz Vermelha Brasileira lançou um site, o Clube 25. Você pode inclusive pegar o selinho deles e divulgar a doação de sangue.

Aqui em Minas, os estoques estão 70% abaixo do normal. Cirurgias foram canceladas, e pacientes passam dias na fila de espera, por um coisa que todo mundo tem correndo nas veias!
Para agendar sua doação (eles fazem inclusive no sábado!) em Minas, agende pela internet, ou pelo telefone do Hemominas: 0800-310101.

Junte-se à rede Freecycle

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freecycleDeron Beal tinha um problema na pequena Ong na qual trabalhava na cidade de Tucson, nos EUA. Por mais estranho que possa parecer, ele simplesmente não conseguia arranjar pessoas que quisessem receber como doação todo o material que ele encontrava nos depósitos abandonados e terrenos baldios. Geladeiras fora de moda mas ainda em funcionamento, móveis com pequenos defeitos e outras quinquilharias entulhavam os lotes da cidade e apodreciam ao sol, enquanto ele tinha certeza que alguém poderia precisar deles.

Foi então que idéia para a criação de um rede de doações na internet surgiu. Ao invés dos meios tradicionais, nos quais

quinquilharias: você pode se livrar delas.
quinquilharias: você pode se livrar delas.

as entidades procuram angariar o máximo de intens, para depois distribuir entre os carentes, a rede Freecycle é um pouco mais… pessoal. Em um grupo comum de e-mails, que é criado no Yahoo Groups, o próprio interessado é que faz o pedido, enviando um e-mail com o assunto “Aceito monitor de computador”, por exemplo. Quem na rede tiver esse objeto disponível, responde ao pedido. Por outro lado, quem tiver a casa entulhada de quinquilharias, pode enviar um e-mail com  o assunto “Ofereço rack de som, abajour com lantejoulas, baú velho em boas condições” e assim por diante.

Eis um pouco da filosofia Freecycle, extraída do e-mail de boas vindas: “O Freecycle une pessoas que possuem objetos que não precisam mais a pessoas que ainda podem usar esses objetos. O objetivo é deixar objetos em condições de uso fora dos depósitos de lixo. Ao utilizar o que já temos nesta Terra, reduzimos o consumismo, fabricamos menos mercadorias e diminuímos o impacto dos depósitos de lixo sobre a Terra. Outro benefício da utilização do Freecycle é que ele nos encoraja a nos desfazer de coisas que não precisamos mais, ao mesmo tempo que ajudamos a comunidade local.”

Sacou?

As redes são divididas por cidades, de modo que fica fácil de entregar e receber “encomendas”. O número de participantes vem crescendo a cada dia, e muitas novas redes foram criadas. A organização chegou a ser tema de duas matérias do Folha Online. Pra se ter uma idéia, em julho de 2008, eram apenas 8 redes brasileiras. Hoje, existem 22. Veja alguns exemplos:

Freecycle em Belo Horizonte
Freecycle no Rio de Janeiro
Freecycle em São Paulo

Quem não encontrou uma rede na sua cidade, tem a liberdade para criar a sua. Pra saber mais, entre no site oficial (em inglês).