Sobre Nós

Voltando atrás

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cc by D'Arcy Norman on Flickr
O sagrado direito de escolha

Quero voltar atrás em algo que eu disse.

Essa não é a primeira vez e não será a última, mas leiam com atenção. No post anterior disse que somos uma nação de malandros hipócritas. Quero retirar isso. Não é a verdade. Assim como também não é a verdade dizer que o Brasil é uma nação de gente alegre, ou de pessoas altamente criativas ou de mulheres sensuais e homens charmosos. Isso porque não se pode definir um país por um adjetivo ou dois. Não existe palavra no mundo, nem a melhor combinação delas que possa definir igualmente 190 milhões de pessoas. Nem duas. Nem uma. Se não há como definir um único ser humano como bom, mau, mimado, egoísta ou bondoso, o que dirá uma nação?

Vocês podem dizer: ah, mas a maioria dos brasileiros… Besteira. Ninguém nunca fez uma pesquisa para saber como a maioria dos brasileiros age. E se fizesse, também não seria confiável, porque uma pesquisa sobre algo tão subjetivo quanto as nossas qualidades morais simplesmente não diz a verdade.

Mas aí vocês me dizem: mas a visão que o mundo todo tem dos brasileiros… Mais besteira ainda. Não é só porque alguém repete algo sobre você todos os dias que isso passa a ser verdade. Só nós podemos definir a nós mesmos. E mesmo assim muito além de conceitos como “malandros hipócritas”.

Percebi que estava errada há uns 12 minutos atrás, durante uma conversa com uma amiga. Ela perdeu seu celular, e tem grandes evidências de que alguém encontrou o aparelho e não devolveu. Então ela se pôs a xingar os brasileiros. Instintivamente me pus a defender os brasileiros. Aí percebi: ops, eu não tinha não só dito, como escrito o contrário dias atrás? Afinal, qual é minha verdadeira posição? Xingar e defender uma nação de acordo com a minha conveniência não parece um pouco… hipócrita? De uma maneira um tanto quanto dissimulada?

[Pausa para compreender o paradoxo]

Fiz o que fiz (assim como espero que minha amiga tenha feito o que fez) por um motivo bem simples (mas não banal): estava com raiva. Estava profundamente com raiva de o mundo não ser como eu quero. De termos (porque também faço parte desse povo) dado nosso voto de confiança a alguém que, se não se importa com sua função, pelo menos age como se não se importasse, o que é pior ainda.

Fiquei com raiva porque, por mais que existam atos, boatos e sapatos que indiquem o contrário, ainda acredito que o sistema democrático foi construído visando algo supremo. Algo supremo como a união de pessoas simplesmente pelo reconhecimento que elas dependem e precisam profundamente umas das outras. Algo supremo como a execução de um esforço enorme para proporcionar paz, não para mim, mas para todos. Algo supremo como a construção, pela primeira vez na história da humanidade,  de instituições que visem o bem estar coletivo e ideais como Justiça, Paz, Compaixão, Igualdade, Fraternidade, Respeito. Prestem atenção: não disse que esses ideais foram alcançados, mas repito que a simples existência, reconhecimento e oficialização da busca por esses ideais representa muito.

E achei que a eleição do Tiririca tinha estragado tudo isso.

Mas quem sou eu pra achar alguma coisa, do alto dos meus míseros 24 anos? O processo de consolidação da democracia brasileira já dura mais de cem anos e vai continuar por muitos séculos depois que eu não estiver mais aqui. Quem sou eu para julgar em que ponto estamos? Talvez o Tiririca seja uma peça tão fundamental nesse processo quanto foi o movimento das Diretas Já.

O que preciso fazer é parar de julgar as  pessoas. E assim dar a elas a confiança de que podem fazer suas próprias escolhas. Um dia por vez.

 

PS: mas eu continuo achando extremamente errado falsificar carteirinha de estudante ou boleto da faculdade (olha meus amigos me odiando duplamente…).

Nos olhos de quem vê

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Para felicidade geral da nação e graças à solidariedade de amigos, as coisas em São Paulo estão se encaminhando bem.

Portanto, não só continuaremos postando como também temos um nome e uma cara novos!

Iniciativa Sustentável não é lá um nome muito criativo. Além disso, muita gente confundia ele com um site ambiental, quando a ideia é ir além dessa definição. Passei muito tempo meditando sobre o assunto até que hoje de manhã tive um insigth.

E o Iniciativa Sustentável agora se chama Nos Olhos de Quem Vê.

Porque se a gente quiser achar coisas bacanas no mundo, basta procurar.

Aviso aos navegantes – II

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Pessoal,

o Iniciativa Sustentável vai ter que tirar umas férias forçadas.

O motivo é que acabei de me mudar para São Paulo, e vou ter que dedicar meu tempo a ajeitar minha vida por aqui. Prometo que não abandonarei o blog e assim que arrumar uma residência mais definitiva volto a escrever.

Até breve.

Mil visitas

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Gente,

só passando rapidinho para agradecer os comentários elogiosos dos últimos dias, as visitas e os links. Nesse mês de março, pela primeira vez em um ano de blog, ultrapassamos a marca dos mil visitantes mensais.

E chegamos à marca estarrecedora de 1.084 visitantes, senhoras e senhores!

Tá, eu sei que não é muito, tem gente que tem isso em um dia. Mas para esse singelo blog com 6.401 visitas, já faz a minha felicidade. Olha o salto no gráfico! Não é uma coisa linda de se ver? (A curva caiu porque estamos no primeiro dia de abril, tá?).

Então é esse o recado: obrigada, com um grande sorriso! (Não acredito que é a 3ª exclamação que eu uso).

E às pessoas que fizeram perguntas e ainda não foram respondidas: eu chegarei lá.

Aviso aos navegantes

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by-nc-nd 2.0 | Steve James
by-nc-nd 2.0 | Steve James

Para quem passou aqui para dar uma espiadinha, um recado:

O site está em um breve recesso, para o desenvolvimento de projetos paralelos.

Ainda na primeira semana de julho voltaremos com tudo, e vocês enfim saberão o que me manteve tão ocupada, afinal de contas.

See you

Olá!

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Olá, seja bem-vind@ Sustentável.rainbow3

Aqui vocvai encontrar ações em vários campos, que procuram de alguma forma consertar algo que está errado no mundo. Pode ser adoção de gatinhos de rua, produção de fraldas de pano, absorvente biodegradável, ou monitoramento político. O que vale é se mover para mudar o que você acha que está errado!

Você pode se inspirar e montar um programa só seu, ou pode apoiar uma iniciativa que já existe.

Então, mãos a obra!