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Lista de movimentos da revolução
Pessoal, estamos fazendo um levantamento dos movimentos, coletivos e páginas surgidos no último junho. Quem souber de outros nomes, deixe nos comentários que eu atualizo, ok? Se desejarem, copiem o lista e compartilhem.
Clicando sobre os nomes vocês serão direcionados para a página de cada coletivo.
Valor de mercado
Se 1 israelense = 25 egípcios = 1.027 palestinos…
Então 1 egípcio equivale a 41,08 palestinos?
Uma reflexão que vale a pena ser feita, principalmente após ler o texto “Impessoas“, de Noam Chomsky.
Para saber mais sobre a vida entre Israel e Palestina, também vale a pena conferir o documentário “Sobre Futebol e Barreiras“.
*A bandeira diz: “Não há bandeira grande o bastante para cobrir a vergonha de se matar pessoas inocentes”.
As árvores de Hiroshima
Hibaku é o nome dado pelos japoneses às árvores da cidade de Hiroshima que sobreviveram à bomba atômica lançada pelos EUA contra o Japão em 1945. Mais do que um milagre, é um símbolo de resistência e paz.
E foi pensando em espalhar um pouco do espírito das Hibaku pelo mundo que o Hiroshi Sunairi criou o Tree Project. O que ele faz é enviar sementes dessas árvores a pessoas de vários países. Em troca, as pessoas contam como está o desenvolvimento das suas Hibakus e enviam fotos.
Esses dias, a minha semente de Hibaku brotou. É uma planta conhecida como Chinese Parasol. Mas ainda tenho algumas sementes no congelador. Alguém quer?
Pra quem quiser saber mais sobre o projeto, há também o vídeo (em inglês):
Encurtador de URL verde
Com vocês, o verd.in! A promessa é que, a cada mil endereços encurtados, uma árvore seja plantada. Já foram cinco. Ainda está no início, mas a ideia me parece bastante promissora.
Para quem não é viciado em web sabe, um encurtador de URL é uma ferramenta que permite transformar um endereço gigante de página como esse https://blogsustentavel.wordpress.com/2010/11/18/encurtador-de-url-verde/ em um link curtinho assim: http://verd.in/nm1. Isso serve para poupar espaços em mensagens, facilitando o trabalho de quem navega pelo Twitter, por exemplo, e precisa dizer coisas em 140 caracteres.
Luluzinha Camp dia 19
O próximo encontro das Lulus será para discutir Meio Ambiente! E por isso o nosso encontro será ao ar livre. Faremos um belo piquenique com direito a cestinha e toalha xadrez! Apareça!
Quando: 19 de junho (sábado)
Onde: Parque Mangabeiras – (Ponto de encontro: Arena)
O Parque das Mangabeiras é a maior área verde da capital mineira e um dos maiores parques urbanos da América Latina. Com seus 337 hectares e mais de 2 milhões de metros quadrados, o Parque das Mangabeiras está localizado na Serra do Curral.
O parque é um local de preservação e pesquisa ambiental aberto ao público. O espaço é habitado por mais de uma centena e meia de espécies de aves. A mata é composta por diversas amostras da vegetação mineira.
Ônibus 4103 – Aparecida / Mangabeiras – Parada: Av. Afonso Pena entre Av. Amazonas e R. Tamóios – lado par
Saiba como chegar
Horário: 13h
O que levar: Seu copo ou caneca, um lanche (será decidido no email o que cada uma irá levar para não ter desperdício), produtos para troca.
O que terá: Muita prosa e animação, música, bazar de trocas e sorteio de brindes.
O que será discutido:
- Posse responsável de animais;
- Diminuição do lixo.
Sorteio:
- Um fofo brinde da Santa Liga;
Não precisa de inscrição para poder participar, para quem não está no grupo e quer participar acesse:
Seja materialista
Calma. Você não entrou no blog errado. Antes de se revoltar e remover permanentemente o Iniciativa Sustentável do seu reader, leia pelo menos até o segundo parágrafo.
Quero mostrar aqui uma nova visão do modo de se lidar com as coisas, que descobri, como não poderia deixar de ser, navegando por essa vasta rede mundial*. Foi quando me daparei na revista Vida Simples com a história de um cara que decidiu viver com apenas 100 coisas. Ele se lançou a esse desafio depois de parar para olhar à sua volta e descobrir que não estava cercado de pessoas, de laços, de sentimentos, mas de coisas.
Conte comigo, quantas coisas você deve ter? A começar pelo computador ou notebook, no qual você está lendo esse texto. Imagino também que esteja usando uma vestimenta, composta de roupas íntimas e roupas de cima, e que no seu armário há várias combinações desses modelos. Você deve ter um celular, escova de dentes, mouse, diversas canetas que sempre se perdem, agenda, livros, revistas que nunca terminou de ler, relógio, cama, colchão, cds, dvds, sua garrafa d’água pessoal, porta-retratos com os entes queridos, barbeador/depilador, um ou dois carros. Isso se falando coisas relativamente básicas para a vida moderna e que não têm que ser repostas periodicamente, como sabonetes, pasta de dentes, papel higiênico e por aí vai.
Pois Dave Bruno se saturou de todas essas coisas e começou a pensar: preciso mesmo de tudo isso? Quantas coisas, objetos, um ser humano precisa para viver? E então lançou o desafio das 100 coisas: viver um ano com apenas 100 itens. Ele passou o ano de 2009 assim e já lançou o desafio para 2010.
Aí você me diz: “que espécie de escritora maluca é essa que imagina conversar com o leitor?” Não, quero dizer, você provavelmente deve estar se perguntando onde entra o materialismo aqui, já que a ideia é se livrar das coisas. Pois aí é que está o verdadeiro x da questão. Imagine que, durante um ano, você pudesse usar apenas uma caneta Bic. Nenhuma outra. Você cuidaria ao máximo para não perder ou estragar o objeto, afinal, ficar sem caneta quando se precisa é um suplício (pelo menos para uma jornalista). Como adquirir uma caneta é coisa mais fácil e banal do mundo, a gente não costuma se precupar muito com esse objeto. E essa atitude se estende ao muito que temos.
Não só temos um excesso de coisas como cuidamos mal dessa infinidade de itens e temos que adquirir novos objetos para substituir o que foi quebrado ou perdido. Daí a ideia de ser materialista, no sentido de preservar seus bens. Pensar em cada nova aquisição como se fosse algo único, não automático.
Além disso, cada bem que você tem é realmente especial, mesmo que seja uma caneta Bic, porque os materiais usados na fabricação foram retirados de algum lugar ao qual provavelmente não retornarão. Mesmo uma simples caneta foi feita, pensada, embalada e transportada por pessoas que fazem disso a sua vida.
*www: World Wide Web
Luluzinha Camp Minas Gerais
O Luluzinha Camp é nada menos do que um encontro de blogueiras que acontece em várias partes do país desde 2008. Há ainda um encontro nacional que deve acontecer em setembro, creio. O grupo de Minas é muito legal. Meninas animadas de várias idades que vale a pena conhecer.
Não conhece ninguém ainda? Deixe a vergonha de lado e apareça por lá.
Dia: 20/03.
Horário: 13h30
Local: Mosteiro Rua Santa Rita Durão, 940 – Funcionários, tel. 31-3261-2385
Inscrição: Não será cobrado (cada uma paga o que consumir)
O que você precisa trazer para o encontro?
– Seus apontamentos sobre a questão-tema do nosso evento: o que nós, mulheres, queremos?
– Peças para o bazar de trocas.
O que vai ter?
– Exibição e discussão do filme “Backyard”
Como comprar um bom livro por R$ 3,80
Na Saraiva, uma famosa livraria que vende pela internet, o livro “A Casa dos Budas Ditosos” de João Ubaldo Ribeiro está a R$26,40, com desconto no preço original de R$ 33,90.
Hoje, o mesmo livro chegou aqui em casa por R$ 3,80. Como? Simples: eu não comprei. Troquei.
Lembra daquele site que eu havia dado a dica, o Trocando Livros? Pois é. Há algum tempo eu disponibilizei vários livros meus lá. Inscrevi todos só digitando o código ISBN que tem em vários deles. Depois de um tempo, alguém se interessou por um dos itens da minha lista, a Constituição Federal. Mandei pelo correio para Florianópolis e só paguei R$ 3,80 pelo envio, já que era Registro Módico, por ser um livro.
Quando confirmei no site que havia enviado, com o código da postagem, recebi um crédito, para escolher entre os livros do site. Escolhi esse do João Ubaldo Ribeiro, que eu queria ler faz tempo. Uma mocinha de São Paulo enviou ele pelo correio pra mim, e ele chegou em ótimo estado.
O melhor disso tudo é que o livro não foi desperdiçado. Ele podia estar numa estante, sem ninguém pra ler. Mas graças à iniciativa de alguém, viajou pelo País e foi parar nas mãos de novos leitores.
Ainda não li o livro, mas já me disseram que é realmente bom. Fernanda Torres até protagonizou uma peça de teatro sobre essa história. Faz parte da coleção Plenos Pecados, que reuniu escritores bambas para escrever sobre temas como Ira, Luxúria, Preguiça, etc.
Dessa coleção, já li a Ira – Truco, xadrez e outras guerras, do José Roberto Torero. É fantástico.
Não compre, troque!
dica de: Mariana Congo
Se você for pensar bem, livros são objetos usáveis apenas uma vez (caso você não seja um colecionador, e seus exemplares sejam raros). Depois que você, o irmão, o pai, a mãe, a tia, o vovô e os amigos próximos já o leram, não há muito mais o que fazer com eles, a não ser deixá-los na estante, não é mesmo?
Existem também aquelas pessoas (como meu pai) que esquecem a história do livro 30 minutos depois de o ter lido, e gostam de estar sempre relembrando. Bom se você se encaixar no outro caso, aquele de pessoas que estão sempre ávidas por novos livros, existe um meio sustentável de saciar sua sede por leitura.
Trata-se do site Trocando Livros. Lá você se cadastra, e coloca os livros que você quer trocar na lista. Quando alguém quiser o seu livro, você envia pelo correio, e então ganha 1 crédito, pra pedir o livro que você quiser! Você também pode comprar créditos, a R$14,90 cada. E o site tem mais de 12 mil títulos pra você escolher!
Não é bacana? Assim a gente contribui para a circulação de material, sem que novas árvores tenham que ser derrubadas, para que alguém possa ler um livro novo! E tem mais: existe na internet uma campanha para que seja cobrada uma taxa mais barata para o envio de livros.
Seja um Carro a Menos
Outra militante das bicicletas é vereadora de São Paulo Soninha. Ela costumava ter um blog na Folha Online, e foi de lá que eu tirei esse trecho:
“A bicicleta não é um meio de locomoção excêntrico, “radical”. Eu não sou atleta e pedalo por aí, vencendo pequenas distâncias. Não é coisa de jovens malucos e irresponsáveis. É o veículo de pedreiros, garçons, porteiros, seguranças, muitos estudantes e alguns professores. E está contemplada no Código Brasileiro de Trânsito, que diz que ela pode – deve – circular no leito carroçável. E como é muito frágil, como tem uma pessoa em cima dela sem muito anteparo e a comparação/competição com uma lata de muitas toneladas se deslocando a 16 metros por segundo, mil por minuto, sessenta mil por hora lhe é bastante desfavorável, a norma legal prevê que uns mantenham distância razoável dos outros – isto é, um metro e meio. “
Para quem quiser conhcer mais sobre o que escreve a Soninha, pode visitar o novo blog dela.