obsolscência programada

Projetado para estragar – ou porque as coisas não duram mais

Postado em

Você já se perguntou porque os objetos e móveis hoje em dia duram tão pouco? Já se foi o tempo em que minha mãe dizia: essa geladeira tem mais de 20 anos, nós compramos quando nos casamos. Ou: esse conjunto de cadeiras foi da minha avó. Os objetos hoje em dia não parecem durar o mesmo tanto.

Será que isso tem um motivo?

Acertou quem disse sim. Com vocês, a Obsolescência Programada:

Para quem ficou com preguiça de ver o vídeo (vale muito a pena), eu explico. A Obsolescência Programada nada mais é do que uma tática comercial muito engenhosa. No começo do século XX, os fabricantes perceberam que quanto menos durava um produto, mais produtos as pessoas teriam que comprar para repor o que estragou. E mais produtos vendidos significa mais lucro. Falando em números fictícios, eles perceberam que era mais vantajoso comercialmente vender em um ano duas lâmpadas que durassem seis meses do que uma que durasse 12 meses. Entenderam a jogada?

Não sou eu que estou inventando isso. Vocês podem conferir com especialistas de uns cinco países diferentes no vídeo e em outras fontes. O fato é que as coisas não passaram a durar menos por acaso. Elas foram projetadas para durar menos. Os efeitos nocivos são óbvios. Mais coisas compradas, mais coisas descartadas = mais lixo e menos recursos naturais. Estamos nessa ladainha há décadas. Sem falar no fator alienante de se sentir um robozinho comandado pela indústria.

A saída para essa cilada? Tomar consciência do problema já é um primeiro passo. Um segundo é começar a pensar em consertar as coisas ao invés de comprar novas, como faz o cara de Barcelona com a impressora. Quer saber mais? Deixa de preguiça e assista ao vídeo.